segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Rui Parracho (1955 - 2019)



O jornalista da agência Lusa Rui Parracho faleceu hoje, na Malveira, no concelho de Mafra, aos 64 anos, na sequência de paragem cardíaca, indicou fonte próxima da família.

Nascido em Queluz, no concelho de Sintra, em 26 de setembro de 1955, Rui Parracho foi jornalista da agência Reuters e entrou depois para a Agência Noticiosa Portuguesa (ANOP), em 1982.

Após a extinção da ANOP, para dar origem à Lusa - Agência de Notícias de Portugal, em 1986, trabalhou como editor adjunto da secção internacional e chefiou as delegações em Cabo Verde e em Marrocos nos anos 1980 e 1990.

Rui Parracho encontrava-se em situação de pré-reforma desde 2010.

Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa na área de estudos anglo-americanos.

Depoimentos:

Eduardo Lobão

acabo de receber uma triste notícia. morreu o rui. o rui parracho, uma referência do jornalismo de agência em portugal e das pessoas que melhor conhecia a realidade africana e mais bem escrevia sobre esse continente, onde chefiou as delegações da lusa em cabo verde e marrocos. a ti, meu camarada rui, onde quer que estejas, fica o meu obrigado pelo que me ensinaste e partilhaste

o rui foi um dos grandes jornalistas de agência em portugal. tive a felicidade de aprender com ele quando entrei para a anop e de lhe suceder à frente da delegação de cabo verde. a agência lusa ficou mais pobre com a saída do rui, por ocasião do processo de pré-reforma e fica agora irremediavelmente mais pobre sem uma das suas referências. até sempre rui.

Tânia Miguel

Grande Rui! Tive o privilégio de trabalhar com ele no piquete da noite! Um Senhor e um Grande Jornalista que muito me ensinou. Sinto muito.

Pedro Figueiredo

Que triste notícia. Um dos jornalistas da "velha guarda" com quem adorei trabalhar e com quem aprendi imenso.

Gabriela Carvalho Chagas

sinto muito a morte do Rui. Parte do que sou devo ao rui que teve tanta paciência para me aturar.

Maria João Almeida

Muito triste. O Rui era daquelas pessoas que nos fazem acreditar que a amizade não precisa de tempo. Que mais posso dizer... Gostava muito dele!

Maria do Céu Novais

Sempre bem disposto. Sempre disponível para ajudar. Uma boa pessoa, um jornalista da "velha guarda"...que triste que tenha partido...paz à sua alma.

Sofia Branco

Os meus sentimentos a familiares e amigos. Conheci o Rui no Kosovo e aprendi muito com ele. Além de bom jornalista, era bom coração. Não poderei estar presente na despedida, porque estou a norte... Entrego-te a ti, por aqui, o meu abraço.

António Mateus

Grande Rui, que tanto me apoiou em quase duas décadas de caminhos em África. Jornalista (com um J imenso) de alma lavada, sorriso fácil e abraço amigo. Guardo-o num cantinho bom das minhas memórias bonitas da agência, onde estará agora a pregar partidas à Noémia de Sousa, com a cumplicidade do Rui Moreira, da Carla Pote, do Namorado, Luis Vitta e de tantos outros bons malandros de uma família única.. Obrigado Rui. Sempre.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Jantar de Natal 2019



10º GRANDE JANTAR DAS AGÊNCIAS 13.DEZEMBRO.2019

Este jantar é organizado para todos os que trabalham ou trabalharam na Lusa ou em qualquer uma das agências noticiosas que a antecederam ou outras que tenham existido. Como sempre, pretende-se essencialmente promover um encontro ou reencontro de pessoas que em comum têm o facto de terem ajudado a escrever a história de grandes casas de que a Lusa é hoje a herdeira.

Dia 13 de Dezembro de 2019, Sexta-feira, às 20h00

Local: Comuna – Teatro de Pesquisa

Morada: Praça de Espanha – Junto ao Hotel Novotel

*Tem estacionamento

MENU

DRINK ‘BOAS VINDAS’

(ESPUMANTE COM LICOR DE CÁSSIS)

ENCHIDOS ASSADOS

PATÊ ATUM

PATÊ FRUTOS DO MAR

QUEIJO FRESCO

AZEITONAS

PÃO SALOIO E BROA

BACALHAU COM BROA

SALADA DA HORTA

PRATO EXCEPÇÃO PARA VEGETARIANOS E VEGANS: LASANHA DE ESPINAFRES COM SALMÃO (É NECESSÁRIO INFORMAR AQUANDO DA INSCRIÇÃO SE FOR ESTA A PREFERÊNCIA)

MOUSSE CHOCOLATE NEGRO

ARROZ DOCE

VINHO TINTO / VINHO BRANCO / CERVEJA/COCA-COLA

ÁGUAS E SUMOS

CAFÉ

PREÇO POR PESSOA: 22,50€

ATENÇÃO: Não há multibanco. O pagamento é feito no dia em dinheiro. Pedimos que levam a quantia tão certa quanto possível para evitar as dificuldades nos trocos.

Participe e seja solidário. Traga uma contribuição para o nosso cabaz solidário (arroz, massa, óleo alimentar, enlatados, etc). O nosso cabaz será entregue às Missionárias da Caridade (Madre Teresa de Calcutá), que por sua vez o dividirão em vários cabazes, a serem entregues a quem mais precisa. Esta instituição atua fortemente em comunidades onde grande parte das famílias vive no limiar da pobreza. Não se esqueçam de ajudar.

Confirme a sua participação até 6 de dezembro por e-mail para:

jantardasagencias@gmail.com

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Vera Futscher Pereira (1953 - 2019)


Faleceu Vera Futscher Pereira, antiga jornalista das agências ANOP e NP, filha do Embaixador Vasco Futscher Pereira, Ministro dos Negócios Estrangeiros do VIII Governo Constitucional (Pinto Balsemão), e irmã do também diplomata, Embaixador Bernardo Futscher Pereira.

Vera Futscher Pereira nasceu em 1953, em Léopoldville, Kinshasa, passou uma parte da infância em São Francisco, nos EUA, e um período da adolescência em Madrid.

Após concluir o Curso de Formação Artística, na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa (1974), e de um estágio no Centre de Formation de Journalistes, em Paris (1975), começou a trabalhar como tradutora no “Jornal Novo” (1976).

Foi jornalista nas agências noticiosas “ANOP” e “NP” (1977-1984) e Relações Públicas na Cinemateca Portuguesa (1983-1986).

Desde 1986 exerceu a profissão de intérprete de conferência, após completar um estágio de formação organizado pelo Parlamento Europeu, na École de Traduction et d’Interprétation da Universidade de Genebra.


Foi sócia fundadora das empresas “Cliché, Lda” (1980-1985), loja e editora de discos, e “Gabinete de Intérpretes Internacionais de Conferências, Lda” (1990-2006). Trabalhou como intérprete e tradutora em regime de freelance a partir de 1987. Era autora do blog “Retrovisor”, o mesmo nome de um livro que escreveu sobre a história da família.

Em 2017, Vera e Bernardo doaram o espólio documental do pai ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Alguns depoimentos de camaradas das Agências:

Um meteorito que passou por nós, os "das agências". Sentimos desde sempre que era de outro mundo. Superior. RIP (Fernando Correia de Oliveira)

Apesar de "meteorito", trabalhei muito tempo com ela e gostava muito dela. Lembro-me que escrevia uns textos praticamente perfeitos, onde nem as vírgulas era preciso alterar. Para já não mencionar a excelente educação e correção como ser humano. Mais tarde, tornou-se intérprete. Há uns anos publicou um livro onde conta a história da sua família. Muito interessante. (Ana Glória Lucas)

Que tristeza. Trabalhei muito tempo com a Vera no Internacional. Era uma excelente jornalista, que se dedicou depois à tradução e interpretação simultânea, tendo trabalhado para as instituições europeias. (Artur Margalho)

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Para uma História das Agências Noticiosas em Portugal - Manuel de Correspondentes da ANI, 1975


Do espólio do Luís Pinheiro de Almeida trazemos hoje um Manual de Correspondentes, produzido na ANI e publicado em Janeiro de 1975. Tem 30 páginas, em forma de dossier apenas impresso na frente das folhas.

Deverá tratar-se do primeiro documento do género, antes mesmo do Livro de Estilo, surgido depois do 25 de Abril de 1974. Terá sido feito por "RC", que não  conseguimos identificar. Sendo ainda assinado por "em" e "if".

quinta-feira, 6 de junho de 2019

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Susete Fernanda (1945 - 2019)


Susete Fernanda foi telefonista na ANOP e na Lusa. Em baixo, é a segunda a contar da esquerda, na primeira fila. Na última fotografia, julgamos que será quem aparece em primeiro plano, numa festa de Natal da ANOP.

Recorda o jornalista Carlos Simões - "Foi muitas vezes fundamental para conseguir as informações indispensáveis para notícias em situações de crise. Foi uma grande facilitadora do trabalho da redacção".

Recorda o Documentalista Manuel José Nunes Almeida: "A Susete conseguia em momentos de grande pressão responder com rapidez, o que nem sempre seria fácil. Recordo-me que recebi chamadas que lhe tinha solicitado, a ouvi-la falar com outros colegas que lhe estavam a fazer pedidos. Na Lusa a central telefónica, não me recordo se desde o início, era no piso do Centro de Documentação e via-a frequentemente.