sábado, 5 de dezembro de 2020

Pedro Camacho (1961 - 2020)


Lisboa, 05 dez 2020 (Lusa) – O jornalista Pedro Camacho, antigo diretor de informação da Lusa e atualmente à frente da Direção de Inovação e Novos Projetos, morreu hoje aos 59 anos, vítima de covid-19, depois de várias semanas internado no Hospital de Cascais. 
Pedro Camacho liderou a Lusa entre 2015 e 2018, já depois de ter dirigido a revista Visão entre 2005 e 2015. No seu currículo constam passagens pelos jornais Público e Diário de Notícias, nos quais, entre várias funções, foi responsável pelas respetivas editorias de Economia.

Pedro Camacho era filho dos jornalistas Rui Camacho (antigo Chefe de Redacção da ANOP) e Helena Marques, já falecidos, e irmão de Paulo Camacho, antigo jornalistas da SIC.


Na página do Facebook do José Manuel R. Barroso:

O PEDRO CAMACHO?!!! | QUE TRISTE! 

O ‘miudo’ Pedro Camacho partiu. Partiu?!! Deveras?!! Muita tristeza no meu coração, por ele e por esta família. Nem sei que dizer. Tudo o que consigo, neste momento, é olhar para trás. E abraçar todos.

(Na foto, eu com o Pedro pela mão, o Paulo e a Maria João, a Helena Marques e o Rui Camacho. No Funchal. Falta o Francisco, a quem quase vi nascer, e a quem estendo o meu afetuoso abraço).

domingo, 1 de novembro de 2020

Manuel Luís Mendes (1968 - 2020)

O  editor-regional da agência Lusa no Alentejo, Manuel Luís Mendes, morreu na madrugada deste domingo no Instituto Português de Oncologia (IPO), em Lisboa, onde estava internado, informou a família.

Natural de Caridade, no concelho de Reguengos de Monsaraz, Manuel Luís Mendes, de 52 anos, era jornalista da Lusa desde outubro de 1993, tendo passado a exercer as funções de coordenador da delegação da agência em Évora em abril de 2003 e de chefe de delegação em janeiro do ano seguinte. Era desde junho de 2012 o editor-regional da Lusa no Alentejo.

Antes de ingressar nos quadros da agência Lusa, Manuel Luís Mendes foi jornalista no Diário do Sul e colaborou com duas estações de rádio de Évora.

O jornalista era casado e pai de duas filhas.

A Direção de Informação da agência Lusa sublinhou hoje "a dedicação do Manuel Luís Mendes à Lusa, que muito prestigiou com o seu trabalho de 27 anos no Alentejo".

"Manuel Luís Mendes era um trabalhador dedicado, que consagrou toda a sua vida profissional à Lusa, com todo o orgulho e profissionalismo de que era capaz, e nos honrou sempre, contribuindo para a notoriedade, importância e crédito da Lusa, não só na região que cobria especificamente, como em todo o país", acrescentou a Direção de Informação numa nota aos jornalistas da agência.

Depoimento de Nuno Simas:

O Manel Luís era dono de um grande sentido de humor, sinal de inteligência. Era frontal, direto. Defendia a Lusa e os seus. Era um líder; exigente com os jornalistas, mas igualmente exigente relativamente a quem respondia hierarquicamente! Gostava do seu sotaque alentejano (aquele que eu já perdi...) e da sua risada bem disposta. Vou ter saudades daquela frase com que começava os nossos telefonemas: 'atão, ouve lá...

domingo, 12 de julho de 2020

Para a história das agências noticiosas em Portugal - Lusitânia, telegramas de 1971 a 1974


O Ephemera - Biblioteca e Arquivo de José Pacheco Pereira, acaba de publicar vários telegramas da agência noticiosa Lusitânia, assinados pelo seu fundador, Luís Lupi, dos anos 1971 a 1974.

Sobre a Lusitânia e Lupi temos publicado aqui alguns posts (fazer busca por Lusitânia ou Lupi)

Pacheco Pereira diz, sobre o assunto:

"Lusitânia – Agência Noticiosa da Imprensa Portuguesa (1944-1974) foi a primeira agência noticiosa portuguesa, fundada por Luís Lupi e vocacionada para a difusão de notícias sobre as colónias na metrópole e vice-versa. Funcionava no Largo do Chiado, 12 – 2º, que também era a sede da Sociedade Propaganda de Portugal / Touring Club de Portugal, pertença de Lupi.

Desconhecendo-se o paradeiro do arquivo da Lusitânia os materiais que publicamos são provenientes do Grupo de Estudos e Propaganda do Ultramar (GEUL), uma organização de defesa de Portugal, enquanto unidade inter-continental, que teve como integrantes Luís Lupi, Sarmento Rodrigues, Silva Cunha, Adriano Moreira, Comodoro Carlos Henriques, Alm. Vasco Lopes Alves, Alm. Quintanilha de Mendonça Dias, Alm. Armando Reboredo, Paiva Boléo, Comandante João de Figueiredo, Conde do Funchal, Cor. Celso de Magalhães, Comandante Teixeira da Mota, Conselheiro Silva Tavares, entre outros." (ver aqui)






Máquinas de telex e de telefoto no Museu das Comunicações, em Lisboa


Máquinas de telex e de telefoto no Museu das Comunicações, em Lisboa




domingo, 9 de fevereiro de 2020

José Balonas (1935 - 2020)


(foto-montagem jornal Reconquista)

Do jornal Reconquista:

"José Maria Ventura da Silva Balonas faleceu sexta-feira, dia 7 de fevereiro, em Lisboa, onde estava institucionalizado numa residência para idosos. “Zé Balonas” para uns, “Sr. Balonas” para outros, mas independentemente do nome pelo qual atendia, foi sem dúvida uma figura ímpar, reconhecida por todos, sobretudo pela sua vertente jornalística.

Nasceu em 1935 em Lisboa, tendo rumado com a família para Nisa com apenas seis anos. O bichinho pelas lides jornalísticas nasceu ainda por terras alentejanas, mas foi no distrito de Castelo Branco que se destacou como jornalista. Foi colaborador assíduo do Reconquista, durante décadas, mas terminou a sua carreira em Castelo Branco, onde residia e foi também durante muitos anos correspondente da Agência Lusa no distrito. [de 1982 a 2005, altura em que deixou de exercer o jornalismo]". Também foi, antes, correspondente da Notícias de Portugal.

Depoimentos:

João Pinheiro de Almeida

Meu Deus! Não sabia dele há anos.... Toda a gente na redacção, primeiro na NP e depois na Lusa, se assustava quando ele transmitia notícias pelo telefone!!!!!!! Mas é verdade é que eram mesmo notícias... bom, às vezes.... E quando os correspondentes recebiam à peça, o Balonas lá pedia, aflito, no final: não se esqueça, é Balonas, acrescente lá mais um take ao Balonas. E verdade se diga que eu, por vezes, acrescentava mais um ou dois takes, pois a notícia era mesmo boa..... E dominava aquela zona como poucos. Toda a gente conhecia o Balonas e o Balonas conhecia toda a gente. Descansa em paz, companheiro. Já deves ter dito, quando chegaste lá acima, que eras o Balonas de Castelo Branco e que se for preciso alguma coisa, basta dizer. Abraço e até sempre.

Nuno Simas

O José Balonas era um jornalista que, como diz o LPA, dava trabalho a qualquer editor, mas que fazia o importante para o jornalismo: informação e notícias! O resto, a edição, cabe também aos editores! Os meus sentimentos à família! Até sempre, camarada!

Casimiro Soares Simões

Sentidas condolências à família do nosso camarada albicastrense! O senhor Balonas cumpriu o serviço militar na antiga Índia Portuguesa, tendo estado preso longos meses com outros companheiros, na sequência da anexação de Goa, Damão e Diu pelas forças da União Indiana, em 19 de dezembro de 1961, há quase 60 anos.

Cláudia Páscoa

Os meus sentimentos à família! Dava muito trabalho a rever, mas era um grande companheiro, educado e cordato, e um bom correspondente, pois dominava a sua zona como ninguém. Que descanse em paz!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

José Carlos Alves (1973 - 2020)


José Carlos Alves nasceu a 11 de junho de 1973 na maternidade Alfredo da Costa na freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa.

Entrou na Lusa nos finais de 1999 em regime de Outsourcing pela empresa Compuquali e poucos anos mais tarde passa aos quadros de efetivos de Lusa. Na época veio reforçar o serviço de suporte da já extinta Direção Técnica, e é no Help Desk que ajudou na reconversão tecnológica da agência para advento da Internet assim com e principalmente para a implementação do na altura inovador SIR – Sistema Informático da Redação.

Nos finais de 2006 sai da Lusa aquando da externalização dos serviços de suporte e administração de sistemas, ficando na agência mais uns anos ao serviço da eChiron. Faleceu este sábado 25 de janeiro de 2020 no Distrito de Vila Real, sendo sepultado em Ribeira de Pena.

Depoimentos:

Teresa Cabral:
Muito novo para nos deixar. Muito boa pessoa... Um otimo colega.

João Pinheiro de Almeida:
Grande Zé Carlos, sempre com um sorriso a atender as nossas irritadas chamadas e infinita paciência para resolver os nossos magnos problemas, que muitas vezes se resumiam a um ficha desligada...

Eduardo Lobão:
recordo o zé carlos como dos gajos mais divertidos que conheci na lusa. sempre com um sorriso e disponível para ajudar.

Carlos Marques da Silva
Que triste vê-lo partir tão cedo. Sempre tão paciente, amável e boa onda.