segunda-feira, 26 de junho de 2023

Nuno Xavier (1969 - 2023)

Vítima de doença prolongada, faleceu Casimiro Nuno Xavier da Silva. Trabalhou na Lusa entre Janeiro 1989 e Janeiro de 2004, assinando contrato depois de participar num curso de jornalismo da agência de notícias em 1988.

Na Lusa, chegou a ser editor e editor adjunto em várias das editorias por que passou, numa lista que inclui Nacional/Regional, Sociedade e Cultura, Espetáculos e LusaNet.

Em 1995 foi coautor do livro Portugal Passo a Passo: Douro Litoral, com Ana Mendes Henriques e sob a coordenação de Francisco Hipólito Raposo.

Após sair da agência noticiosa portuguesa, esteve emigrado em Munique, na Alemanha, e regressou, posteriormente, a Braga.

Na foto, alguns membros do curso de jornalismo de 1988.

Em baixo, na Redacção da Lusa, com Rui Cabral e Cláudia Páscoa



Post de Fernando Zamith no Facebook:

“You've got to just keep on pushing
Keep on pushing
Push the sky away”

Nuno, não conseguiste empurrar mais o céu. São tantas e tão boas memórias que tenho de ti que ainda não estou em mim com esta pancada que levei. 😔 O Luis Sousa partilhou esta foto que tanto te enchia de orgulho. Como bem te lembras 😊, fui eu que a tirei, em dezembro de 1988, no Aeroporto da Portela, depois da conferência de imprensa que o Nick Cave deu à chegada a Lisboa, para um grande concerto no Pavilhão Carlos Lopes (com os Mão Morta na primeira parte). Fomos os 2 cobrir a conferência de imprensa para a Lusa e escrevemos a notícia a 4 mãos. Ainda tenho essa notícia e as fotos, encaixotadas algures. Como o Luís recorda, metíamo-nos contigo a propósito desta foto, dizendo que junta(va) “dois dos maiores vocalistas do mundo”. Sim, porque foste o vocalista dos Espírito Ressacado, banda de Braga que nesse mesmo ano de 88 participou no 5.º Concurso de Música Moderna do Rock Rendez Vous. Depois de 15 anos na Lusa, regressaste à música, com uma pequena editora/produtora, que não vingou. A última vez que nos vimos foi já há muitos anos, na Lusa/Porto. Foste para uma entrevista de emprego (aliás, de colaborador à peça), mas não te escolheram, com grande pena minha (e tua, mais ainda, com certeza). Já estavas visivelmente doente, mas senti a mesma força e garra que sempre mostraste, disposto a voltar a ser o bom jornalista que foste. Depois, afastaste-te. Ainda fui sabendo notícias tuas nos anos seguintes, através da Fanny, mas nunca eram boas. Até um dia destes, Nuno.

1 comentário:

Anónimo disse...

Trabalhei com ele. Lamento a sua morte prematura. É triste.