1948 – É constituída a Agência de Notícias e Informação (ANI), como Sociedade de Responsabilidade Limitada. Foram seus fundadores três jornalistas – Francisco Dutra Faria, Barradas de Oliveira [pseudónimo de Manuel Gomes] e Marques Gastão.
Começa por fazer a distribuição em Portugal do serviço internacional da agência norte-americana United Press International (UPI) e, em 1955, cria a sua rede telegráfica para distribuição do serviço noticioso à imprensa portuguesa. A ANI apostou fundamentalmente no noticiário internacional e no do Ultramar, entrando em concorrência com a Lusitânia.
Barradas de Oliveira (Manuel Gomes)
Dutra Faria
Marques Gastão
1974 – No próprio dia 25 de Abril, as instalações da Lusitânia são tomadas de assalto pelos militares e, pouco depois, Luís Lupi parte para o exílio. A 18 de Novembro, um despacho assinado pelo então ministro sem pasta Vítor Alves formaliza a extinção da agência.
1974 – A 19 de Novembro, o Governo ordena a cessação da actividade da ANI, que entretanto lhe fora cedida pelos seus proprietários face ao ultimato de que, ou a agência era nacionalizada, ou o Governo cancelava o contrato de prestação de serviços que garantia a sua sobrevivência.
1975 – A 1 de Julho, é criada a Agência Noticiosa Portuguesa (ANOP), sob a forma de empresa pública, de propriedade e controlo estatais. O seu primeiro Presidente do Conselho de Administração é o jornalista Alberto Villaverde Cabral.
1975 - A 24 de Setembro, a ANI é formalmente extinta e o seu activo e passivo, direitos e obrigações são transferidos para a ANOP.
1982 – A 20 de Julho, o então secretário de Estado da Comunicação José Alfaia propõe em Conselho de Ministros a extinção da ANOP e a criação de uma nova agência noticiosa, com dois argumentos: o de que a ANOP seria uma empresa sobredimensionada e financeiramente inviável e o de que a sua dependência do Estado comprometia a isenção e o pluralismo desejáveis.
A 19 de Agosto, é aprovado em Conselho de Ministros o decreto-lei de extinção da ANOP.
Appio Sottomayor
1982 – A 25 de Agosto, é criada a Notícias de Portugal (NP), sob a forma de cooperativa de utentes.
1982 - A 2 de Novembro, a NP começa a emitir o seu serviço. Tinha como Presidente da Direcção José Alves da Cunha, como Secretário-Geral Eduardo Trigo e como Director de Informação Áppio Sottomayor.
No mesmo dia 2 de Novembro, o então Presidente Ramalho Eanes veta o decreto governamental de extinção da ANOP.
1986 – A 30 de Julho, o Governo, a ANOP e a NP chegam a acordo e assinam um protocolo com vista à constituição de uma única agência nacional. Será uma “cooperativa de utilidade pública, de responsabilidade limitada, agrupando o Estado” e “aberta aos utentes dos serviços informativos (…) cabendo a cada parte 50 por cento do capital social”.
A 28 de Novembro, o Governo aprova em Conselho de Ministros, a resolução que formaliza a criação da Agência Lusa de Informação.
1987 – A 1 de Janeiro, a Agência Lusa de Informação inicia o seu serviço noticioso. Tem como primeiro Presidente da Direcção António Horta Lobo e como primeiro Director de Informação José Manuel Barroso.
1989 – A agência instala-se numa sede própria a 18 de Janeiro, mantendo-se até hoje nessas instalações.
1982 - A 2 de Novembro, a NP começa a emitir o seu serviço. Tinha como Presidente da Direcção José Alves da Cunha, como Secretário-Geral Eduardo Trigo e como Director de Informação Áppio Sottomayor.
No mesmo dia 2 de Novembro, o então Presidente Ramalho Eanes veta o decreto governamental de extinção da ANOP.
José Manuel Barroso
1986 – A 30 de Julho, o Governo, a ANOP e a NP chegam a acordo e assinam um protocolo com vista à constituição de uma única agência nacional. Será uma “cooperativa de utilidade pública, de responsabilidade limitada, agrupando o Estado” e “aberta aos utentes dos serviços informativos (…) cabendo a cada parte 50 por cento do capital social”.
A 28 de Novembro, o Governo aprova em Conselho de Ministros, a resolução que formaliza a criação da Agência Lusa de Informação.
1987 – A 1 de Janeiro, a Agência Lusa de Informação inicia o seu serviço noticioso. Tem como primeiro Presidente da Direcção António Horta Lobo e como primeiro Director de Informação José Manuel Barroso.
1989 – A agência instala-se numa sede própria a 18 de Janeiro, mantendo-se até hoje nessas instalações.
*Fonte: Compilação de Ana Glória Lucas, a partir de Agências de Notícias de Portugal, livro editado pela Lusa em 2007, no 20º aniversário da sua criação
3 comentários:
Parabéns, Ana!
LPA
Oxalá o Estado não venha a alienar a sua parte; para que a agência possa continuar a ser considerada de todos os portugueses.
Fui funcionário da Agência ANOP desde 1980 a 1982 infelizmente era dos mais novos e fui "obrigado" a negociar a minha saída.
Enviar um comentário